31 outubro, 2011

CARNEIRO, Gaudencio - COISAS D'ESTE MUNDO : factos originaes. Por... Porto, Typ. da Livraria Nacional, 1870. In-8.º (19cm) de 199, XVI, p. ; E.
1.ª edição.
"Encerra elle [o presente título] a narrativa de algumas passagens veridicas, por mim coordenadas em forma de romance e de historia."
(Excerto da dedicatória do autor)
Gaudêncio Eduardo Carneiro (1847-1925). "Foi um militar do Exército Português, onde atingiu o posto de general, que se distinguiu como dramaturgo e escritor."
(Fonte: wikipédia)
Encadernação inteira de carneira com ferros gravados a ouro na lombada; algo cansada; sem guardas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação.
Invulgar.
Indisponível

30 outubro, 2011

MATHIAS, Marcello – CORRESPONDÊNCIA : MARCELLO MATHIAS/SALAZAR : 1947/1968 : Prefácio do Prof. Joaquim Veríssimo Serrão ; selecção, organização e notas de Maria José Vaz Pinto. Lisboa, Difel, [1984]. In-8º (22,5cm) de 675 p. ; il. ; B.
Capa de José Cândido.
1ª edição.
“Com admiráveis dons para recriar figuras e acontecimentos, o Embaixador Marcello Mathias, pela sua argúcia crítica e experiência dos homens, não é menos dotado para a análise das situações em que a sua acção de diplomata gravitou. Muitos dos seus juízos viram-se depois confirmados, o que equivale a dizer que se extraem das suas cartas grandes lições de ciência política. A introdução mostra a segurança da sua visão sobre os homens e os acontecimentos. E as cartas emanadas do Doutor Oliveira Salazar mais não fazem do que reforçar o valor deste epistolário, ao mesmo tempo que nos oferecem a dimensão de um político de craveira excepcional e que há-de ficar para a história como um dos maiores portugueses de todos os tempos.” (excerto do prefácio)
Bom exemplar; ex-libris de posse colado na folha de guarda.
15€
[DEUS, João de] – CRYPTINAS (folha avulsa gratuita). [S.l.], [s.n.], [188?]. In-8º (19cm) de 16 p. ; B.
1ª edição.
Opúsculo de poesia erótica publicado sob anonimato, provocou escândalo na época.
“Não se conhecem capas de brochura para este título. De toda a bibliografia de João de Deus, este título é o mais raro. Conheceu nova edição em 1981 pela editora &etc na colecção "Contra-Margem".”
(fonte: tertuliabibliofila.blogspot.com)
Exemplar protegido por capas de papel quadriculado com título manuscrito e selo numerado (biblioteca?) colado no pé, em bom estado de conservação; carimbo de posse e outro selo no rosto.
Raro.
Peça de colecção.
Indisponível
ROSA, Acácio – FACTOS, NOMES E NÚMEROS DA HISTÓRIA DO CLUBE DE FUTEBOL “OS BELENENSES” : 23 de Setembro de 1919 a 23 de Setembro de 1960. Lisboa, [s.n], 1960. In-8º (22,5cm) de 786, [2] p. ; mto il. ; E.
Com uma nota preambular de Francisco de Vale Guimarães.
Tiragem: 1.500 exemplares.
Exemplar valorizado pela dedicatória autografa do autor ao médico belenense Silva Rocha.
"Acácio Rosa foi eleito Presidente do Belenenses aos 36 anos. Mas, antes disso, já tinha recebido a Cruz de Cristo de Ouro, a mais alta distinção do Clube. Esteve, como Vice-Presidente, com a equipa que inaugurou o Estádio do Real Madrid e participou na escolha do local para a construção do Estádio do Restelo; pagou do seu bolso a iluminação do Campo de Basquetebol nas Salésias e, durante anos, as despesas de 5 modalidades amadoras. Incondicionalmente apaixonado do Belenenses, esteve sempre presente nas horas dramáticas e para tributar gratidão a quem a merecia." (wikipedia)
Meia-encadernação com lombada e cantos em pele, com ferros a ouro na lombada; conserva as capas de brochura.
Livro em bom estado de conservação; lombada apresenta-se algo desgastada.
Invulgar.
40€

29 outubro, 2011

O MODO POR QUE SE DAÕ AS DENUNCIAS EM SEGREDO, o declara o regimento de 2 de Agosto de 1771 no § 31. Que he na forma seguinte:... [Lisboa], Na Officina de Antonio Rodrigues Galhardo, [1771]. Com Licença da Meza do Desembargo do Paço. 
[1] f. (13x17,5cm)
Apreciado e curioso folheto pombalino, explica o modo de denunciar e de como receber a paga. 
Bom exemplar; aparado; vincado no canto superior direito.
Raro.
Peça de coleccção.
50€
CID, Augusto - ALTO CÃO TRASTE. [Prefácio: Paulo Portas]. Porto, Página a Página, 1994. In-4.º (24 cm) de [4], 188 p. ; todo il. ; B.
1.ª edição.
"Augusto Cid tem um talento de excepção e constitui uma das imagens de marca do "Independente".
A invenção do Cão Traste não podia ter reflectido melhor o espírito dessa aventura em forma de jornal. Descobrir o que não está à vista foi o que sempre nos propusémos; afinal, o Cão Traste anda sempre de máscara na mão, revelando os piores pensamentos e as maiores idiotias do tipo de pessoal que faz política em Portugal."
(Excerto do Prefácio)
Augusto José Sobral Cid (n. 1941) é um caricaturista, cartoonista político, escultor, pintor e publicitário português. É considerado o mais incómodo dos caricaturistas portugueses, [...] não se coibindo de fazer um humor com opinião própria, daí a irritação de muitos dos seus visados."
(Fonte: infopédia)
Bom exemplar, como novo.
Esgotado.
15€
MARCO PAULO : O LIVRO DE MARCO PAULO - O LIVRO DE NICOLAO VENETO - CARTA DE JERONIMO DE SANTO ESTEVAM : comforme a impressão de Valentim Fernandes, feita em Lisboa em 1502; com tres fac-símiles, introduções e índices : por Francisco Maria Esteves Pereira. Lisboa, Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, 1922. In-8º grd. (26,5cm) de [4], XLV, [201] p. ; il. ; B. Publicações da Biblioteca Nacional : Reimpressões, II.
1ª [e única] edição.
"Em 1502, Valentim Fernandes deu à estampa três relatos de viagens: «O Livro de Marco Polo», «O Livro de Nicolau Venetto» e «A Carta de Jerónimo de Santo Estevão».  
Com o livro de Marco Paulo, Valentim Fernandes iniciou a divulgação impressa de assuntos ultramarinos
Se Valentim Fernades foi ou não o tradutor do relato de viagens de Marco Paulo do latim em português, é uma opinião discutida entre os historiadores; mais provável é que tenha traduzido do toscano o relato das viagens de Nicolao Conti, escritas por Poggio. 
Valentim Fernandes da Morávia (?-1519). A figura mais destacada da Prototipografia em Portugal. Este impressor alemão obteve privilégios de impressão em Portugal a partir de 1495. Hoje conhecemos 18 livros por ele impressos, 6 dos quais foram produzidos no século XV." (http://tipografos.net/)
Bom exemplar, por abrir; capa ligeiramente oxidada.
Muito invulgar.
60€

28 outubro, 2011

[MACHADO, Inácio Barbosa] - RELAÇAM DA ENFERMIDADE, ULTIMAS ACÇOENS, Morte, e Sepultura do Muito Alto, e Poderoso Rey, e Senhor D. JOAÕ V. O Pio Magnanimo, Pacifico, Justo, Religioso, e por declaraçaõ Pontificia o FIDELISSIMO Á Igreja Romana. Offerecida a Seu Augusto Filho O Senhor Rey D. JOSEPH I. Pelo D.I.B.M.D.P.A.A.R. LISBOA, Na Officina de Ignacio Rodrigues. Anno de MDCCL. In-8º (18,5cm) de 55 p.
"Que lastimosa foy sempre a inconstancia das felicidades da terra, que desapparecem, e acabaõ em hum instante, e no silencio, e abatimento de huma sepultura toda a gloria da Magestade! Esta fatal mudança, e publico estrago experimentou Portugal no sempre lamentavel dia trinta e hum de Julho, em que nos escondeo o mayor explendor da Lusitania, e perdemos o Monarcha mais amado [...] o verdadeiro exemplar da justiça, da piedade, da magnificiencia, e da religiaõ, o sempre grande Rey D. Joaõ o V, cuja fama chegará de hum a outro Pólo, occupando a grandeza do seu nome a redondeza da terra com admiraçaõ dos mais incultos barbaros." (excerto da 1ª parte da obra)
Inácio Barbosa Machado. Doutor em direito civil pela Universidade de Coimbra, desembargador da Relação do Porto, ministro do Tribunal da Legacia, cronista geral do Ultramar, etc. N. em Lisboa a 23 de Novembro de 1686, fal. na mesma cidade a 28 de Março de 1776. Era filho de João Barbosa Machado, e de D. Catarina Barbosa, irmão mais novo de D. José Barbosa e de Diogo Barbosa Machado. Depois de estudar filosofia na Congregação do Oratório, em que defendeu conclusões públicas, foi matricular-se na Universidade de Coimbra, onde se aplicou ao estudo de Jurisprudência Civil, em cuja faculdade se formou em 1716. Depois foi despachado juiz de fora de Almada, passando mais tarde a exercer o mesmo cargo na cidade da Baía. Regressando ao reino, teve a nomeação de provedor da comarca de Setúbal. Casou com D. Mariana de Meneses e Aragão; por morte desta senhora, preferiu entregar‑se à vida eclesiástica, e recebeu ordens de presbítero, a 21 de Dezembro de 1734. Foi desembargador da Relação do Porto, por decreto de D. João V, passado a 3 de Julho de 1748; cronista geral de todas as províncias ultramarinas, por decreto do rei D. José, passado a 21 de Outubro de 1752, e colector de todos os regimentos, leis, ordens, que se expediam para bem da fazenda, e justiça a todas as províncias ultramarinas desta coroa, por decreto de 9 de Outubro de 1753; ministro do tribunal da Legacia; e académico da Academia Real de História. [...] 
Saiu com as iniciais D. I. B. M. D. P. A. A. R., que parece quererem dizer Doutor Ignacio Barbosa Machado. Desembargador do Porto, Academico da Academia Real."  (www.arqnet.pt)
Exemplar desencadernado, sem guardas de brochura, em bom estado geral de conservação; todo aparado, apresenta rasgão no rosto, sem perda de papel; mancha de humidade no pé ao longo das primeiras páginas;
Raro.
Indisponível

27 outubro, 2011

CORVO, João de Andrade - OS MOTORES NA INDUSTRIA E NA AGRICULTURA : por... Lisboa, Empreza Commercial e Industrial Agricola, 1883. In-8º (16cm) de 158, [18] p. ; il. ; B. Colecção Bibliotheca de Agricultura e Sciencias, VI.
João de Andrade Corvo (1824-1890). "Economista, homem de ciência, militar, parlamentar e político português. Frequentou os cursos de Matemática e Ciências Naturais, Engenharia e Medicina. Em 1866, tornou-se ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, tendo desenvolvido leis protecionistas e construído o caminho de ferro do Minho ao Douro. Em 1872, foi-lhe entregue a pasta da Marinha e Ultramar e depois a dos Negócios Estrangeiros. Lecionou na Escola Politécnica de Lisboa e no Instituto Agrícola. Criou a Sociedade Escolástica Filomática com vários amigos, como Latino Coelho, Mendes Leal e Rebelo da Silva." (www.infopedia.pt) 
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação; capas cansadas, sobretudo a capa anterior que se apresenta rasgada com falha de papel importante no pé, e outra menor, à cabeça.
Invulgar.
Indisponível

26 outubro, 2011

GUIMARÃES, Luís de Oliveira - O CONDE DE ARNOSO. Lisboa, Fundação da Casa de Bragança, 1958. In-8º grd. (26cm) de 25, [9] p. ; B.
Com um retrato do Conde de Arnoso, reprodução de um óleo da autoria de El-Rei D. Carlos I.
Conferência pronunciada no Paço Ducal de Vila Viçosa na tarde de 14 de Julho de 1956.
"Bernardo Pinheiro Correia de Melo (1855-1911), 1º Conde de Arnoso, foi oficial de Engenharia e secretário particular do rei D. Carlos, lugar privilegiado de observação e participação dos eventos políticos e sociais que marcaram a passagem do século XIX para o XX. Contemporâneo e amigo de alguns dos principais vultos da Geração de 70, integrou o grupo dos Vencidos da Vida."
Bom exemplar.
Invulgar.
Indisponível

25 outubro, 2011

CORREIA, Romeu - BOCAGE : crónica dramática e grotesca em duas partes e um prólogo. Lisboa, Editora Ulisseia, 1965. In-8º (18cm) de 160, [4] p. ; B. Coleccção Vária, 2.
Capa de Rocha de Sousa.
1ª edição.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
"Onde a vida do Elmano Sadino [Bocage] se transforma, pela arte de Romeu Correia, num magnífico espectáculo popular" (excerto da apresentação)
Bom exemplar; ex-libris de posse no verso do anterrosto.
Invulgar.
Indisponível

24 outubro, 2011

TARRAGO, D. Torcato - UM CASAMENTO REAL. Traducção de Candido de Magalhães ; Ilustrado por Manuel de Macedo. Lisboa, [s.n. - imp. Officina Typographica de J. A. de Mattos], 1876. In-8º (17cm) de 302, [2] p. ; il. ; E. Bibliotheca Contemporanea. 
1ª edição.
Edição ilustrada com belíssimas estampas em extratexto da autoria de Manuel de Macedo. 
"Manuel Maria de Macedo Pereira Coutinho Vasques da Cunha Portugal e Menezes, um nobre da arte realista, conhecido no meio artístico por Manuel de Macedo (1839-1915). Pintor, cenógrafo, escritor e sobretudo ilustrador. Foi Conservador do Museu de Belas Artes e professor de desenho no Instituto Industrial. Estudou com Tomás da Anunciação (1857-1858), depois viveu dois anos no Porto e mais tarde mudou-se para Coimbra. Finalmente, instalou-se em Lisboa onde, em 1878, fundou, com Caetano Alberto e Guilherme de Azevedo, a revista Occidente, de que foi director artístico."
Encadernação coeva em meia de pele com ferros na lombada; s/ guardas de brochura.
Bom exemplar.
Invulgar.
Indisponível

23 outubro, 2011

STARKIE, Walter - O GRANDE INQUISIDOR. Versão portuguesa de Manuel Vieira e J. Silva Godinho. Vol. I [e Vol. II]. Lisboa, Edições Gama, 1945-1946. 2 vol. in-8º grd. (25cm) de XVIII, 266 p. e [6], 390, [1] p. ; B.
1ª edição.
Biografia do Cardeal Ximenes, figura incontornável da história, símbolo do poder da Espanha do século XV.
Exemplares brochados em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€

22 outubro, 2011

DUGAN, James - EXPLORAÇÕES SUBMARINAS. Lisboa - Rio de Janeiro, Ulisseia, [s.d.]. In-8º (18,5cm) de 489, [4] p. ; [14] p. il ; il. ; E.
"Uma empolgante história da exploração submarina desde tempos remotos até ao comandante Costeau."
James Dugan (1912-1967), "[...] acompanhou Costeau na expedição oceanográfica do Calypso ao Mediterrâneo, mar Vermelho e o oceano Índico. Durante a segunda guerra mundial James Dugam serviu na secção de fotografia e cinema na oitava Força Aérea dos E. U. na Grã-Bretanha e foi correspondente da revista Yank. Em 1956 chefiou a expedição que filmou o Andrea Doria afundado." (da apresentação)
Encadernação cartonada toda em vermelho com dourados na lombada; conserva as guardas de brochura.
Bom exemplar; carimbo de biblioteca no anterrosto.
Invulgar.
20€

21 outubro, 2011

RIBEIRO, Thomaz - O MENSAGEIRO DE FEZ : (Poema). Lisboa, Parceria Antonio Maria Pereira - Livraria Editora, 1899. In-8º grd. (23cm) XXV, 206 p. ; il. ; E.
Dedicatória (impressa) do autor "A Sua Magestade, A Senhora D. Amelia d'Orleans, Rainha de Portugal"
1ª edição.
Edição ilustrada no texto com desenhos de superior execução.
Belíssima encadernação contemporânea meia-francesa com lombada e cantos em pele com ferros a ouro no lombo; conserva as capas originais.
Bom exemplar.
Invulgar.
30€

20 outubro, 2011

ALEXANDRE HERCULANO : 1877-1977. Exposição Evocativa do Centenário da Morte de Alexandre Herculano : organizada pela Secretaria de Estado da Cultura. [Prefácio de David Mourão-Ferreira ; nota biográfica de Vitorino Nemásio]. [Lisboa], Secretaria de Estado da Cultura, 1977. In-8º grd. (24cm) de 46, [1] p. ; [38] f. il.. ; B.
Bom exemplar; capa vincada no canto superior direito.
10€

19 outubro, 2011

HERCULANO, A. - EURICO O PRESBYTERO. [O MONASTICON. Por... Tomo I.]. Lisboa, [s.n.], 1844. In-8.º (16cm) de [2], VIII, [2], 321, [22] p. ; E.
1.ª edição.
HERCULANO, A. - O MONGE DE CISTER OU A EPOCHA DE D. JOÃO I. [O MONASTICON. Tomo II e Tomo III]. Lisboa, Na Imprensa Nacional, 1848. 2 vols in-8.º (16cm) de XIV, [2], 311, [1] p. e 380, [2] p. ; E.  
1.ª edição.
Série completa.
O Monasticon, é uma série de dois romances que decorrem em épocas distintas. O primeiro, «Eurico o Presbítero», na Península Ibérica, no primeiro quartel do século VIII, aquando da invasão sarracena e o final do período de dominação godo; o segundo, «O Monge de Cister», retrata a intriga no reinado de D. João I, em período de grandes convulsões políticas.
Em qualquer destas obras, Herculano aborda a problemática ético-religiosa do celibato, tema recorrente no seu tempo, em meados do século XIX.
"Alexandre Herculano foi o iniciador do romance histórico em Portugal. Seguiu o modelo de Walter Scott, romancista que fez reviver em dezenas de obras as velhas tradições do seu país e todo o pitoresco da vida medieval inglesa: ressuscitou gentis donzelas apaixonadas por cavaleiros, reconstruiu castelos imponentes, encheu de armas e sangueiras florestas misteriosas. Herculano soube relacionar a história com a imaginação sem que uma destruísse a outra. Os seus romances retratam épocas de particular interesse para a escola romântica, como o domínio árabe, a fundação da nacionalidade e a consolidação da sua independência no tempo de D. João I; são fidelíssimos em conservar a cor histórica e local dos acontecimentos narrados: exactidão de vestuário, de armas, de costumes, de interiores e exteriores, de leis, de arquitectura, etc."
(Fonte: alfarrabio.di.uminho.pt).
Encadernações coevas com lombada em pele (no caso do tomo II e III - O Monge de Cister -, com cantos).
Exemplares em bom estado geral de conservação; o tomo II e III, apresentam desgaste significativo nas pastas e lombadas; assinaturas de posse na folha de guarda e 1.ª página de texto dos tomo II e III.
Raro.
Obra de referência.
Indisponível

17 outubro, 2011

SOUZA, José Soriano de - COMPENDIO DE PHILOSOFIA : Ordenado Segundo os Principios e Methodo do Doutor Evangelico S. THOMAZ D'AQUINO : por... Doutor em Medicina, Cavalleiro da Ordem Pontificia de S. Gregorio Magno. Recife, Typographia da Esperança, 1867. In-8º (22cm) de XL, 679, [1] p. ; E.
1ª edição.
José Soriano de Souza "nasceu em 15 de setembro de 1833, na Paraíba, e faleceu em 12 de agosto de 1895 no Recife. Formou-se em medicina, em 1860, revelando interesse pela filosofia, seguindo a corrente tradicionalista, iniciada no país por D. Romualdo Antonio de Seixas. Logo adiante, entretanto, decide estudar filosofia em Louvaina, onde concluiu o doutorado e regressa ao Brasil em 1866. Já no ano seguinte publica um compêndio de filosofia destinado a popularizar as doutrinas de São Tomás. Deste modo, trona-se um dos precursores da pretensão de que a renovação escolástica se faça segundo o tomismo, a exemplo das vozes isoladas que se levantavam estão na Europa, porquanto a encíclica que formaliza essa orientação (Aeterni Patris) é de 1879, datando de 1882 a criação da posteriormente famosa cadeira do Padre Mercier, em Louvaina. Soriano de Souza não encontraria ambiente favorável à difusão de sua mensagem. Entre os católicos a preferência era pelo tradicionalismo, enquanto a intelectualidade formava do lado do ecletismo espiritualista." (in www.cdpb.org.br)
Encadernação coeva em meia de pele com ferros a ouro na lombada; cansada; s/ guardas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação; falha de papel lateral no rosto; miolo firme, páginas limpas.
Raro.
25€
LOPES, João de Castro - PALESTRAS COM O POVO. Volume I : Pronuncia Viciada [e Volume II : Impropriedade dos Termos]. Lisboa, Livraria Central de Gomes de Carvalho, Editor, 1901. 2 vol. in-8º (19cm) de XV, 238 p. e 244, [2] p. ; E. (num único tomo)
Dedicatória extensa (impressa) do autor "A Suas Altezas O Principe de Portugal D. Luiz Fillipe, Duque de Bragança e Seo Irmão o Infante D. Manuel Maria, O Duque de Beja"
"Os assumptos de que nos vamos occupar nas Palestras com o Povo, versarão sobre erros, de tal modos arreigados na lingua portugueza, que já passam como verdades inconcussas. Nenhuma repugnancia, leitores, poderá, portanto, da vossa parte haver, em acceitardes a emenda daquelles, que por acaso ignorardes. [...] Nestas [Palestras...] se corrigirão em estylo humoristico os erros, não só de pronuncia, como os de propriedade dos termos, sendo os primeiros, tratados sob a fórma de dialogos prosodicos, e os segundos, por meio de historietas, contendo quiproquós. Nesse ponto seguimos o pensamento do inspirado Santeuil, quando, recommenda que com o riso os costumes se castiguem." (da introdução do autor).
Encadernação do editor inteira de percalina vermelha com floreados nas pastas e dourados na pasta anterior e lombada.
Bom exemplar; mancha de na folha de guarda anterior no pé.
Invulgar, interessante e muito curioso.
40€

16 outubro, 2011

ARNOSO, Conde d' - JUSTIÇA!. Coimbra, França Amado - Editor, 1908. In-4.º (25cm) de 64, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do Conde de Arnoso (assina Bernardo) a D. Maria Amália Vaz de Carvalho, com data de 27 Nov. 1908.
"Bernardo Pinheiro Corrêa de Mello, 1.º Conde de Arnoso, foi oficial de Engenharia e secretário particular do rei D. Carlos, lugar privilegiado de observação e participação dos eventos políticos e sociais que marcaram a passagem do século XIX para o XX. Contemporâneo e amigo de alguns dos principais vultos da Geração de 70, integrou o grupo dos Vencidos da Vida. Monárquico convicto e membro da Câmara dos Pares intervém contra o regicídio. Esses discursos foram reunidos sob o título Justiça!"
(fonte: www.purl.pt)
Bom exemplar.
Muito invulgar.
Indisponível
ESTATUTOS DA SÉ METROPOLITANA PATRIARCHAL DE LISBOA. Lisboa, Na Typographia de G. M. Martins, 1863. In-fólio (31cm) de [4], 52 p. ; B.
Exemplar em bom estado de conservação: capas apresentam orifícios mínimos de traça sem afectação do miolo que se encontra irrepreensível; capa anterior algo oxidada.
Invulgar.
20€

15 outubro, 2011

PIMENTA, Alberto - BESTIÁRIO LUSITANO. Lisboa, Edição do Autor, com o apoio de um grupo de subscritores e de Publicações Culturais Engrenagem, Lda, 1980. In-8º (21cm) de 85, [3] p. ; B.
Gravura da capa da História da Província de Santa Cruz, de Pêro Magalães Gândano, Lisboa, 1576.
1ª [e única] edição.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor a ... "que foram seus subscritores."
Contém folheto promocional coevo de obras anteriores do autor.
"Alberto Pimenta (n. 1937) é um escritor, poeta e ensaísta português. Destaca-se entre os autores europeus contemporâneos pelo carácter crítico e irreverente da sua obra, bem como pela diversidade dos géneros abordados: poesia, ficção, teatro, linguística, crítica, e até mesmo happenings e performances." (in wikipedia)
Bom exemplar; capas manchadas.
Invulgar.
30€
NAMORA, Fernando - AS SETE PARTIDAS DO MUNDO : Romance. 2ª edição. Lisboa, Editora Arcádia Limitada, 1958. In-8º (19cm) de 268, [2] p. ; E.
Capa de Vítor Palla.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
«As Sete Partidas do Mundo» é o primeiro romance de Fernando Namora e foi publicado em 1938 quando tinha apenas 19 anos. De acordo com a nota do editor, "este livro foi escrito dos 17 aos 19 anos. E a justificar-se de novo o seu aparecimento, o autor, dentro do plano gradualmente concretizado de reedição e revisão de toda a sua obra, procurou conservar-lhe as características ingénuas de um romance da adolescência  escrito por um adolescente, na medida em que as dificuldades da tarefa o permitiram."
Encadernação cartonada do editor com sobrecapa de papel, que apresenta pequeno rasgão no pé, sem perda de papel.
Bom exemplar.
Invulgar.
25€

14 outubro, 2011

PIMENTEL, Alberto - A TRISTE CANÇÃO DO SUL (Subsidios para a Historia do Fado). Lisboa, Livraria Central de Gomes de Carvalho, editor, 1904. In-8º (18,5cm) de 302, [4] p. ; il. ; E.
Ilustrado no texto.
1ª edição.
A história do fado pela pena da Alberto Pimentel. Matérias: Origens do fado; Fadistas; Os assumptos do Fado; A Severe e o Conde de Vimioso; Fados de nomenclatura - Fados litterarios; Bibliographia musical do Fado; Notas finaes.  
"A Triste Canção do Sul descreve a historia do fado mas apresenta uma novidade, trás as partituras de seis fados: Fado Corrido (pp.86), Fado Choradinho (pp.139), Fado da Severa (pp.158), Fado do Conde de Vimioso (pp.183), Fado Serenata (pp.226) e O Último Fado (pp.228)."
Encadernação azul em sitético com ferros a ouro na pasta anterior e lombada, com leve descoloração junto à margem; s/ guardas de brochura.
Bom exemplar; fotografia antiga de busto feminino (fadista?) na 1ª página de texto, à cabeça.
Invulgar.
Indisponível