30 novembro, 2012

MACHADO, Bernardino - MARIA. Famalicão, Tipografia «Minerva» de Cruz, Sousa & Barbosa, L.da, 1921. In-8º (19cm) de 105, [1] p. ; B.
Maria foi escrito por Bernardino Machado pouco tempo após o falecimento de sua filha Maria Francisca, e viria a ser publicado três anos mais tarde. É um livro comovente, compungido de dor, de perda, saudade, vazio... é também uma despedida, com palavras gratas de reconhecimento pela bondade, companhia e "sacrifício" de sua filha.
"Ser o pai de Maria, que orgulho e que glória! Uma família chega a possuir na sua linhagem uma perfeição como ela, atinge o mais alto grau de refinamento moral e é um penhor seguro de elevação e ascendente soberano do bom génio da pátria." (excerto do texto)
Maria Francisca Machado (1889-1918). Filha de Bernardino Machado e Elzira Dantas. Acompanhou seu pai no exílio em França. Faleceu em Outubro de 1918, em Hendaya, pouco antes da capitulação alemã.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas ligeiramente oxidadas.
Invulgar.
20€

28 novembro, 2012

CIDADE, Hernani - A MARQUESA DE ALORNA. Sua vida e obras. Reprodução de algumas cartas inéditas. Pôrto, Companhia Portuguesa Editora, Lda, [1930]. In-8º (19cm) de [6], 121, [3] p. ; [1] f. il. ; B.
Ilustrado em extratexto com a cópia de um retrato da Condessa d'Oyenhausen (futura Marquesa de Alorna) feito em 1781.
1ª edição.

Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa com defeitos.
Invulgar.
15€

27 novembro, 2012

COELHO, Adolfo - A INTERNACIONAL DO DINHEIRO. Como os fabricantes de armas preparam a guerra. 2ª edição inteiramente refundida. Lisboa, Livraria Clássica Editora : A. M. Teixeira & C.ª (Filhos), 1937. In-8º (19cm) de 336 p. ; B. Colecção «Os Grandes Documentários», IX
Matérias:
I - As provas do conluio
II - Corrupção
III - Contrabando de armas
IV - Os homens
V - A imprensa ao serviço dos fabricantes de armas
VI - Tocando a rebate
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Discreto carimbo de posse na f. rosto. Anotações a lápis nalgumas páginas.
Invulgar.
10€

25 novembro, 2012

OLAVO, Carlos – HOMENS, FANTASMAS E BONECOS. Lisboa, Portugália Editora, [1950]. In-8º (19cm) de 272, [4] p. ; B.
Ilustrado em separado com uma caricatura do autor por Abel Manta.
Conjunto de crónicas, artigos e reflexões biográficas de alguns vultos da nossa história literária, política e militar, com particular destaque para o capítulo mais extenso, dedicado a João Chagas, com o subtítulo Subsídios para a história da Revolução de 5 de Outubro. De acordo com o autor, esta biografia “foi escrita ainda em vida do panfletário, comporta uma série de documentos inéditos do seu punho, que revelam, à luz viva dos factos, como foi preparado o movimentos de 5 de Outubro de que saiu triunfante o regime republicano”.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

24 novembro, 2012

SILVA, Fernando Augusto Pereira da - OS ENSINAMENTOS NAVAIS DA GRANDE CONFLAGRAÇÃO MUNDIAL E A NOSSA ACÇÃO MARITIMA. Por… Capitão de fragata. Lisboa, Tipografia de Izidro Lopes, 1919. In-8.º (22 cm) de 152 p. ; [12] f. il ; B. Publicação do Estado Maior Naval, Nº I
1.ª edição.
Importante subsídio para a história da guerra naval na Grande Guerra.
Ilustrada em separado com fotografias a p.b. de minas, submarinos alemães, etc.
Exemplar muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor a um antigo condiscípulo, datada de 13 Out. 1919.
Índice:
- A nossa situação na guerra.
- As forças navais beligerantes.
- Os teatros de operações navais e distribuição estratégica das forças.
- O aspecto geral da luta marítima e as fases da guerra.
- A primeira fase da guerra:
Início das operações.
Explosões de minas e acção submarina no Mar do Norte contra os navios de guerra ingleses.
Reconhecimentos navais e sortidas ás costas inglesas.
Operações navais nos mares longinquos.
Combate da Falkland.
A perseguição aos corsarios germanicos.
- A segunda fase da guerra:
O bloqueio economico da Alemanha.
O combate de Dogger-bank.
As operações dos aliados contra a Turquia.
- A terceira fase da guerra:
A entrada da Italia na guerra.
A batalha de Riga.
A acção dos submarinos aliados no Baltico.
- A quarta fase da guerra:
Expedição a Salonica.
Acção submarina e contra-submarina no Mar do Norte.
O transporte de tropas e operações combinadas no Mediterraneo.
- A quinta fase da guerra:
A batalha da Jutlandia.
O embetesgamento de Zeebrugge e Ostende.
Os portos de Zeebrugge e Ostende.
Utilização militar dêstes portos pelos alemães.
Operações contra Zeebrugge-Ostende.
Afundamento dos navios de obstrução.
Ataques de mar, de terra e do ar.
- A nossa acção maritima no grande conflito internacional.
- As lições da experiencia:
Concepções psicologicas sobre a conduta da guerra.
Factores morais na guerra maritima.
O moderno bloqueio naval.
Os factores de combate na grande guerra naval.
Fernando Augusto Pereira Silva (1871-1943). “Oficial da marinha, administrador colonial e Ministro da Marinha nos últimos governos da Primeira República. Como Ministro da Marinha teve um importante papel na derrota do golpe nacionalista de Sinel de Cordes, intentado a 18 de Abril de 1925. Exercia as funções de Ministro da Marinha, no governo de António Maria da Silva, aquando do golpe de 28 de Maio de 1926.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação, Capa apresenta falha marginal à cabeça com restauro.
Raro.
Com interesse histórico e militar.
Indisponível

23 novembro, 2012

FREITAS FILHO, Amadeu de - D. CARLOS : reportagem dramática. Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1934. In-8.º (19,5cm) de 227, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Reportagem dramática em quatro quadros.
"Surge neste livro, talvez um pouco audacioso, a tentativa dum retrato moral e político de D. Carlos, escrita com sinceridade e verdade por um jornalista republicano da geração que não tem responsabilidades no regícidio - a geração que herdou as consequencias trágicas da guerra e sofre, massacrada e algemada, os seus horrores."
(excerto de Pórtico)
"No Arsenal da Marinha, em Lisboa, pequena sala contígua ao quarto do médico de serviço de mobiliário muito pobre. Algumas cadeiras. Um relógio de parade, a funcionar, marca as 17,40. Anoitece. Ouvem-se tiros gritos de homens, ordens de «para trás! para trás!». Confusão. Dois ou três marinheiros, uns após outros, atravessam a cena a correr, entrando e saindo gritando horrorizados: «Mataram o Rei!», «Meu tenente mataram o Rei e o Príncipe!» «É a revolução! É a revolução!». Ouvem-se mais tiros. Por entre a gritaria, protestos de «assassinos! assassinos! bandidos!» Entra um grupo de homens, do qual fazem parte civis e marinheiros, levando o Rei, com o seu sobretudo de generalíssimo, cabeça pendente, nuca e rosto ensanguentado..."
(excerto da introdução ao 4.º quadro)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Selo na parte inferior da lombada. 
Invulgar.
Indisponível

22 novembro, 2012

NETO, Capitão David - DÔA A QUEM DOER. 8.º Milhar. Porto, Livraria Tavares Martins, 1933. In-8.º (19 cm) de 256, [1] p. ; B.
1.ª edição.
David Rodrigues Neto (1895-1971). "…Como quinto filho de camponeses pobres, o pequeno David não teve uma infância fácil e começou a trabalhar desde muito cedo, enquanto frequentava a escola primária. Ingressou depois no seminário de Faro, mas acabou por ser expulso, dada a sua rebeldia. Viria a fazer os estudos secundários no Liceu de Faro e, em 1915, foi cumprir o serviço militar. Promovido a alferes em 1916, seguiu com o Corpo Expedicionário Português para a frente de combate na I Grande Guerra. Na Flandres, junto com o seu ordenança, aprisionou uma patrulha alemã, acto que lhe valeu condecorações e a promoção a tenente. Feito prisioneiro na batalha de La Lys (9 Abril 1918), vindo a evadir-se para a Dinamarca, quase no final da guerra.
No regresso a Portugal, foi colocado na guarnição militar de Coimbra (teve a patente de capitão em 1922) e começou a frequentar o curso de Direito, vindo a concluir a licenciatura em 1926, já em Lisboa. Entretanto tinha participado activamente na organização do golpe de 28 de Maio de 1926 e tornou-se num dos militares mais destacados da Ditadura. O Capitão Neto era conhecido como uma das figuras mais proeminentes da Situação, sendo dirigente da "Liga 28 de Maio" e da "Cruzada Nuno Álvares" e um dos fundadores da "União Nacional". Admirador confesso de Mussolini, apoiou o Movimento Nacional-Sindicalista - os chamados "camisas azuis" - lançado por Rolão Preto, em 1933. Nesse ano, publicou o seu livro Dôa a Quem Doer, em que mostra alguma desilusão com os desvios do "espírito do 28 de Maio" e aconselha Salazar a ter cuidado com "corruptos" e "videirinhos"."
(Fonte: www.imprensaregional.com.pt)
Exemplar em bom estado geral de conservação. Capas oxidadas, com defeitos; 1.º caderno solto.
Invulgar.
Indisponível
QUEIROZ, Teixeira de - A CANTADEIRA. Comedia do Campo. Lisboa, Parceria Antonio Maria Pereira, 1913. In-8.º (20cm) de [4], 234, [6] p. ; B.
1.ª edição.
Romance da série Comédia do Campo. Esta série centra-se nos usos e costumes das aldeias minhotas, com a apresentação do seu modo de pensar, da vivência religiosa, das superstições e da sua actuação nos eventos característicos da vida do campo. 
Francisco Teixeira de Queirós. (1848-1919). Romancista e contista português, foi fiel seguidor da escola naturalista/realista. Formou-se em medicina pela Universidade de Coimbra. Usou o pseudónimo literário de Bento Moreno.
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

21 novembro, 2012

REIS, A. Estácio dos Reis – O DIQUE DA RIBEIRA DAS NAUS. Lisboa, Academia de Marinha, 1988. In-8º grd. (23cm) de 277, [3] p. ; [44] f. il. ; il. ; B.
Muito ilustrado em separado, a p.b. e a cores.
Inclui reprodução em fac-símile do Livro de Registo de Entradas e Saídas de Navios do Dique, desde 23 de Janeiro de 1879 a 22 de Junho de 1939 (p. 96-218).
Matérias:
1. Introdução.
2. As docas secas na Europa até 1800.
3. Os antecedentes do Dique em Portugal.
4. O Dique da Ribeira das Naus.
5. Os acontecimentos mais importantes na história do Dique da Ribeira das Naus.
6. Outras docas secas e planos inclinados.
7. Docas flutuantes.
8. O Livro de Registo.
9. Reprodução em fac-símile do Livro de Registo de Entradas e Saídas de Navios do Dique desde 23 de Janeiro de 1879 a 22 de Junho de 1939.
10. Lista alfabética, não só dos navios que utilizaram o Dique, entre 23 de Janeiro de 1879 a 22 de Junho de 1939, como também entre 10 de Novembro de 1852 e 4 de Maio de 1861 (com excepção dos navios de Marinha de Guerra e do Estado) e ainda durante os anos de 1863, 1865, 1877 e 1878.
11. Fontes consultadas.
12. Agradecimentos.
13. Notas.
António Estácio dos Reis, “é oficial de Marinha e interessa-se pela História da Ciência, dedicando-se, em especial, à pesquisa e estudo de instrumentos científicos e náuticos. É membro da Comissão Portuguesa de História Militar, da Scientific Instrument Society e da Coronelli Society, cujo âmbito é o estudo de globos antigos. Participou na organização de numerosas exposições realizadas no Museu de Marinha, da qual é membro. Fez parte da Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses e foi comissário da exposição Portugal-Brazil, The Age of Atlantic Discoveries, que teve lugar na Public Library de New York, em 1990 e foi repetida, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa. É membro da Comissão que está a proceder à reedição das obras de Pedro Nunes. É autor de numerosos artigos em revistas portuguesas e estrangeiras e das seguintes obras: O Dique da Ribeira das Naus (1988), Uma oficina de Instrumentos de Matemática e Náuticos, 1800-1865 (1991), Medir Estrelas (1997), Os Navios d’O Occidente (2001), Astrolábios Náuticos em Portugal (2002), Gaspar José Marques e a Introdução da Máquina a Vapor em Portugal e no Brasil (2006) e Observatório Real da Marinha (2009).” (in chcul.fc.ul.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Esgotado.
25€
TELLES, Bazilio – CONVITE E RESPOSTA. Porto, Biblioteca Portugueza, 1917. In-8º(18,5cm) de 108, [2] p. ; B.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€

20 novembro, 2012

CAVALHEIRO, Rodrigues – POLÍTICA E HISTÓRIA. Lisboa, Livraria SamCarlos, 1960. In-8º grd. (22cm) de 243, [3] p. ; B.
Colecção de trechos de comentário histórico publicados pelo autor ao longo dos anos e que assentam sobre vasta documentação inédita que abrange os reinados de D. Carlos I e D. Manuel II, e os primórdios do regime republicano. “O autor tem vindo, há cerca duma década, a coleccionar pacientemente com o objectivo, que se lhe afigura meritório de organizar meia dúzia de forte tomos de correspondência e outras expressivas fontes de informação que iluminem com maior intensidade os meandros de alguns dos mais curiosos capítulos da nossa história contemporânea”.
Matérias:
1 – Duas palavras
2 – Moniz Barreto e a Salvação Pública
3 – A Política de Alberto Sampaio
4 – A Rainha D. Amélia e o Bispo-Conde de Coimbra
5 – O Marquês de Soveral, os seus amigos e os seus detractores
6 – No Centenário de João Franco
7 – D. Carlos I e o Brasil
8 – Um Profeta Falido
9 – Uma carta de João Chagas
10 – Três Grandes Sombras
11 – Apêndices
António Rodrigues Cavalheiro (1902-1984). Historiador português, divulgador do Integralismo Lusitano e apoiante do salazarismo, depois de abandonar o nacional-sindicalismo. Licenciado em Ciências Histórico-Geográficas pela Universidade de Lisboa. Professor do ensino secundário. Chefe da Secção de Bibliotecas e do Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Lisboa. Professor de História Marítima na Escola Naval. Professor dos Liceus Camões e Gil Vicente. Director dos Serviços Culturais da Mocidade Portuguesa (1944). Procurador à Câmara Corporativa (VIII Legislatura)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€

19 novembro, 2012

VARELA, A. - CASOS TRAGICOS E CASOS COMICOS. Por... 1.º Visão de amor. (scenas da vida privada.). 2.º Um arraial nos suburbios de Lisboa. (scenas de costumes populares.). 3.º Consequencias do romanticismo. (estudo sobre a educação da mulher.). 4.º Sigue-me Pietro. (tratantada hespanhola.). Porto, Typ. União, 1872. In-8.º (16,cm) de 150, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Conjunto de contos com interesse histórico e etnográfico.
António J. Pereira Varela (1845?-1878). Romancista e dramaturgo português. Pouco se sabe acerca deste cavalheiro, a não ser a paternidade de algumas obras que integram a base de dados da BNP, sobretudo pequenas comédias teatrais; com alguma dimensão literária importa salientar o romance social em 2 vols Os miseraveis da aristocracia (1864), o "policial" Um processo-crime (1870) e o romance histórico Um episodio do reinado de Dom João V (1874)..
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Por aparar e por abrir; capas sujas com defeitos.
Raro.
Indisponível

18 novembro, 2012

JUNQUEIRO, Guerra - HORAS DE COMBATE. Com um prefácio de Mayer Garção. Porto, Livraria Chardron, de Lélo & Irmão, L.da, 1924. In-8º (18cm) de LXXVIII, 82 p.; E.
1ª edição.
Ilustrada com um retrato de Guerra Junqueiro.
Valorizada pelo extenso prefácio (84 p.) de Mayer Garção intitulado «Junqueiro Republicano».
Compilação de textos e discursos pronunciados pelo autor que refetem o seu republicanismo.
Matérias:
Discuso [pronunciado no 1º comício de propaganda, organizado pelo Grupo Republicano de Estudos Sociaes, em 27 de Julho de 1897]
O Regimen [manifesto escrito no seguimento da declaração da epidemia de peste bubónica no Porto (Ago. 1899) que isolou a cidade do resto do país, tendo a actuação do governo merecido largos protestos da população nortenha. Junqueiro escreveu este manifesto na véspera das eleições de 26 Nov. de 1899, tendo sido "largamente distribuído" durante esse dia e publicado a 26 na primeira página da Voz Publica.]
Banquete de Badajoz [discurso lido no comício republicano que teve lugar no teatro Lopes de Ayala, em Badajoz, no dia 24 de Junho de 1893, a que Junqueiro não compareceu por motivos de saúde]
2 de Dezembro de 1906 [palavras de Junqueiro publicadas no jornal A Voz Publica, no dia em que se realizou um comício de protesto contra a expulsão do Parlamento, na sessão da Câmara dos Deputados de 21 de Novembro de 1906, manu militari, de Afonso Costa e Alexandre Braga].
Palavras de Guerra Junqueiro no Tribunal [resposta à acusação de injúrias ao rei]
A nova bandeira [palavras de Guerra Junqueiro em Barca d'Alva, a 13 de Outubro de 1910]
A nossa bandeira [dissertação histórica a propósito do estudo para a nova bandeira nacional, publicada na Lucta de 21 de Dezembro de 1910]
Encadernação editorial inteira de percalina com dourados na lombada e na pasta anterior.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

16 novembro, 2012

REBELLO, José Pequito – UMA PREVISÃO DOS ACONTECIMENTOS DE ESPANHA. Lisboa, [s.n. – imp. Minergráfica, Limitada], 1937. In-8º (17,5cm) de 15, [1] p. ; B.
“Desarmado quási em absoluto Portugal e entrado o mundo numa fase de violência armada, é certo que o nosso desarmamento há-de constituir uma tentação irresistível para o nosso visinho mais forte, seja êste o visinho das nossas províncias continentais ou o vizinho das nossas províncias ultramarinas. […] Dados mais dois ou três mêses para que esse governo bolchevista de Madrid, auxiliado pelo de Moscovo, reorganize pelo conhecido modelo de escravatura militarista os recursos económicos e militares herdados das épocas construtivas, estaremos então na vizinhança de um país, inimigo pelas idéas, pelas instituições, pelo seu interesse de segurança em destruir-nos; se o nosso desarmamento nesse momento for sensivelmente igual ao de hoje, é certo, matemáticamente certo, que a Espanha bolchevista se sentirá irresistivelmente tentada à nossa conquista…”
"NOTA - Dêste documento, foram, na data acima referida [19 de Março de 1936], tiradas três cópias, enviadas respectivamente ao Senhor General Carmona, ao Senhor Doutor Oliveira Salazar e ao Senhor Coronel Passos e Souza então ministro da guerra, e destinava-se, seguindo se declarava em nota apensa, «a ressalvar, na grave crise nacional que atravessamos, a responsabilidade do signatário e talvez por êle daqueles portugueses que se têm manifestado contrários desde sempre ao abandono da defeza nacional»." (excertos do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

14 novembro, 2012

ALMEIDA, Vírginia Castro e - COLECÇÃO PÁTRIA
Lisboa, Edições S. P. N., 1936-1946.
43 vol. in-4º (24cm) de 16 p. (inc. capas) ; E.
Capas belíssimas da autoria de António Manuel Ribeiro.
Trata-se da muito apreciada colecção de 43 pequenos opúsculos históricos, de forte pendor patriótico, dirigidos ao jovem público português. O seu objectivo é evocar os “heróis” e o passado do país, narrando episódios da História de Portugal, desde a Reconquista do território aos mouros até D. Miguel, último número publicado.
Virgínia de Castro e Almeida (1874-1945). “Escritora e produtora de cinema, começou a escrever composições dramáticas aos 8 anos e, em 1895, iniciou a sua carreira de escritora, utilizando o pseudónimo Gy, com o livro Fada Tentadora, que foi considerado como obra pioneira da literatura infantil, em Portugal. Em 1907, dirigiu a coleção "Biblioteca para meus Filhos" para a Livraria Clássica Editora, na qual foram publicadas várias obras suas. Com o objetivo de instruir as crianças, de forma fácil e divertida, Virgínia Castro e Almeida publicou, nessa coleção, livros com noções científicas […]. Preocupada com as questões da educação e da formação da mulher, a escritora publicou: Como Devo Governar a Minha Casa (1906) e Como Devemos Criar e Educar os Nossos Filhos (1908). A partir de 1918, viveu durante bastante tempo, em França e na Suíça, onde difundiu a literatura e a história portuguesas, traduzindo obras de escritores, como João de Barros, Garcia de Resende, Camões, entre outros. Durante este período no estrangeiro, apercebeu-se da inutilidade das noções científicas que tentou introduzir nos seus livros infantis, passando, então, a incentivar a criatividade e a imaginação através de História de Dona Redonda e da sua Gente (1942) e de Aventuras de Dona Redonda (1943). Em Genebra, enquanto desempenhou o cargo de delegada do governo salazarista na Sociedade das Nações, Virgínia de Castro e Almeida escreveu também, em colaboração com o Secretariado de Propaganda Nacional, pequenos livros de difusão histórica e de doutrinação dos valores e da visão do Estado Novo” – a Colecção Pátria.
Encadernação cartonada recente com dourados na pasta anterior e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação. Alguns opúsculos apresentam manchas de humidade.
Colecção completa.
Raro.
Indisponível

13 novembro, 2012

SAMPAIO, Albino Forjaz de - A AVALANCHE (à margem da Grande Guerra). 2ª edição. 4º milhar. Lisboa, Livraria Bertrand, [1935]. In-8º de 220 p. ; B.
Dedicatória autógrafa do autor a Octaviano de Sá.
Edição muito valorizada pelo extenso e inédito prefácio especialmente escrito para esta edição, com o título «O Degêlo».
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa posterior apresenta pequena falha de papel.
Ex-Libris de posse no verso da capa.
Invulgar.
Indisponível
MONIZ, General Júlio Botelho – A VIDA HERÓICA DO MARECHAL GOMES DA COSTA. Palestra proferida no Teatro-Circo de Braga no XXX aniversário do movimento de 28 de Maio. Vila Nova de Famalicão, Tipografia Privativa de Carvalhos, Castro & C.ª, Lda, 1956. In-4º (24cm) de 30, [2] p. ; B.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do General Botelho Moniz.
Palestra com interesse biográfico, político e militar do Marechal Gomes da Costa. O comando pelo exemplo, as zonas do globo onde serviu, as guerras, os confrontos, a politica…
Júlio Carlos Alves Dias Botelho Moniz (1900-1970)). “Foi Oficial do Exército e político, tendo atingido o posto de General do Exército. Apoiante da Revolução Nacional, foi observador do Exército Português na Alemanha nazi no princípio da Segunda Guerra Mundial.
Entre 6 de Setembro de 1944 e 4 de Fevereiro de 1947 foi Ministro do Interior do governo de Salazar. Entre 1949 e 1951 foi adido militar em Madrid e Washington, DC. Em Fevereiro de 1953 foi promovido ao posto de general sendo em 1955 nomeado Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas. Entre 14 de Agosto de 1958 e 13 de Abril de 1961 exerceu as funções de Ministro da Defesa, substituindo no cargo Santos Costa. […] Desencantado com a política de intransigência de António de Oliveira Salazar em relação à autodeterminação dos territórios ultramarinos, nas funções de Ministro da Defesa Nacional liderou em Abril de 1961 uma tentativa fracassada de impor uma mudança reformista a partir do próprio regime, forçando a exoneração do ditador e a reforma do Estado Novo.” (in www.lacm.org.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

12 novembro, 2012

MENEZES 'Maga', Francisco Perfeito de Magalhães e – “DEUS, PATRIA & REY”. Tres Novellas Symbolicas. Porto, Typographia Fonseca, 1922. In-8º grd. (23cm) de 95, [3] p. ; B.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas com falhas nas margens.
Invulgar.
10€

11 novembro, 2012

DIAS, Carlos Malheiro – ORAÇÕES E CONFERÊNCIAS. Na capa: Retrato do autor, reprodução do quadro a óleo de Henrique Medina. Lisboa, Livraria Bertrand, [s.d.]. In-8º (19cm) de 174, [2] p. ; B.
Conjunto de alocuções e discursos produzidos pelo autor ao longo da sua vida literária.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
15€

10 novembro, 2012

GUIMARÃES, José Marques – TACTICA NAVAL. Artigo publicado no Jornal do Commercio do dia 25 de Abril de 1902 : pelo vice-almirante… Rio de Janeiro, Typ do Jornal do Commercio, de Rodrigues & C., 1902. In-8º grd. (22,5cm) de 13, [1] p. ; B.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do Almirante Marques Guimarães na capa anterior.
Opúsculo com interesse histórico e militar publicado pouco antes do falecimento do autor.
José Marques Guimarães (Desterro (Florianópolis) 1838 - Rio de Janeiro, 1903). Político e militar de prestígio da Marinha brasileira. “Presidente (governador) do antigo estado do Rio de Janeiro, de 10.12.1891 a 11.12.1891. Presidente do Clube Naval em dois mandatos: de 11/06/1897 a 11/06/1898, e de 11/06/1898 a 11/06/1900. Em 1854 seguiu para a Corte. Assentou praça de aspirante a Guarda-Marinha em 1º de março e matriculou-se na Academia da Marinha. […] Na corveta D. Isabel naufragou a 11 de novembro de 1860, na Costa do Cabo Spartel, no litoral da Berberia. Atendeu galhardamente ao salvamento de um navio incendiado no porto de Nova Iorque, e recebeu elogios. Era homem animoso e franco, tendo tido daí por diante, até à guerra do Paraguai, varias prisões, admoestações e conselhos de guerra, de que se viu absolvido. Primeiro tenente em 24.05.1862, foi eleito deputado à Assembléia Provincial de Santa Catarina. Em 1865 recebeu medalha humanitária por haver salvo náufragos do vapor Marseille e da escuna americana Marrokim. Em novembro de 1865 começa a sentir a guerra do Paraguai. Assume o comando interno da canhoneira Greenhalgh e entra em jogo contra as baterias da Ilha Sant'Ana. Depois novamente bombardeia o Forte de Curupaiti. Promovido a capitão-tenente a 21.01.1867. […] Comandante da canhoneira Araguari e depois da Colombo, corveta encouraçada. Fez o forçamento de Humaitá e entrou no combate às fortificações do Passo de Angostura. Doente, teve licença para voltar ao Brasil. Nomeado diretor do Estabelecimento Naval de Cerrito. Recebeu as comendas da Rosa, de S. Bento de Aviz e a medalha da campanha do Paraguai passadeira de prata nº 3. Ainda esteve na esquadra em Assunção até 1873, voltando para o Rio onde recebeu comissão na Europa. Em 1875 recebeu o Monitor Javary e assumiu-lhe o comando. De volta ao Brasil respondeu a conselho de guerra por desobediência a ordens. Serviu na esquadra em Montevidéu e montou o farol de Arvoredo em Santa Catarina. Em 1880, era capitão de Mar e Guerra. Comandou o cruzador Almirante Barroso e o encouraçado Solimões. Em 1889, nomeado governador do Paraná assumiu o posto a 3 de dezembro. Em 11 de dezembro, dissolveu a Assembléia Legislativa e nomeia para fazer-lhe as vezes uma Comissão Municipal, chefiada pelo Dr. Vicente Machado. Que realmente foi um homem capaz de dirigir o movimento político, naquela emergência. Promovido a contra-almirante, deixa o governo do Paraná a 18 de fevereiro de 1890. Não completou três meses de administração. Comandante da divisão de Cruzadores e logo chefe do Estado Maior da Armada, em 1892, é reformado no posto de vice-almirante, mas reverte ao quadro ativo de Armada, para assumir o cargo de Inspetor de Arsenal da Marinha da Capital Federal. Signatário do Manifesto dos 13 Generais, que se rebelaram contra a posse de Floriano, foi mandado a Cucuí, no extremo norte do país. Sua atuação durante a campanha federalista, foi de oposição velada, sem atitudes desassombradas e nítidas. Mais tarde, Consultor efetivo do Conselho Naval e diretor da Escola Naval. Além das medalhas que já possuía, foi-lhe concedida a de ouro de serviços militares.” (in História biográfica da república no Paraná, de David Carneiro e Túlio Vargas, 1994).
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas apresentam vincos e manchas de humidade marginais.
Raro.
25€

09 novembro, 2012

REBELLO, José Adriano Pequito – ELOGIO ACADEMICO DE SUA ALTEZA REAL D. LUIZ FILIPPE. Declamado na sessão solemne de Physica, no dia 4 de Junho de 1908. Lisboa, Typographia do Annuario Commercial, 1908. In-fólio (30cm) de 19, [5] p. ;  [1] f. ; il. ; B.
1.ª edição.
Elogio publicado poucos meses após o regicídio, dedicado “A Sua Magestade El-Rei D. Manuel II, Presidente Honorario da Academia Scientifica e Litteraria de Maria SS.ma Immaculada no Collegio de Campolide". (Collegio de Campolide, 4-5-908).
Ilustrado com um retrato de D. Luís Filipe com assinatura fac-similada, impresso sobre papel couché.
“Quatro mêses volvidos não puderam desanuviar a alma portuguesa das sombras d’essa grande dôr nacional e d’esse luto sentido, que em cerrado negrume envolveu todo o Portugal á morte sempre chorada dos seus muito amados Rei e Principe. Estes dias, que a mão gelida do tempo foi voltando como paginas do grande livro da vida sobre o calor das nossas lagrimas, não conseguiram ainda enxugá-las, nem lograram fechar em nossos corações de patriotas essa ferida aberta pelas balas regicidas; ferida de dôr profunda e de intensa vergonha; dôr profunda, pois nos arrebatou dois entes queridos; intensa vergonha, pois prostituiu a nossa historia gloriosa. Esta dôr e esta vergonha não se attenuarão facilmente em nossos espíritos; serão eternas como o nosso patriotismo.”
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

07 novembro, 2012

PAX ET BONUM (Revista Enciclopédica). Redigida pelos alunos do curso teológico do Seminário das Missões Franciscanas. Número comemorativo do VII centenário de Santo António. Varatojo – Torres Vedras, [s.n.], 1931. In-4º (26,5cm) de [4], 161, [5] p. ; [10] f. il. ; il. ; B.
Belíssima edição comemorativa, dactilografada (stencil), impressa em papel encorpado e profusamente ilustrada no texto e em extratexto: contém um retrato de “Sua Excelência O Snr. Presidente Da República, General António Óscar de Fragoso Carmona” e diversas gravuras em separado, coladas manualmente em folhas de cartolina de cor protegidas por papel vegetal.
Edição muito cuidada, preenchida com poesia alusiva ao Santo, bem como, episódios biográficos e populares da vida de Santo António.
Encadernação em brochura com colagem de reprodução pictórica do Santo e o Menino ao centro, cercadura floral, e letras a negro e vermelho.
Exemplar em bom estado de conservação, aqui e ali com sinais de oxidação. Assinatura de posse datada na f. rosto.
Raro.
Peça de colecção.
35€
LEITÃO, Joaquim – A PESTE. Aspectos moraes da Epidemia Nacional. Lisboa, Livraria Central de Gomes de Carvalho, 1901. In-8º (18cm) de XV, 227, [1] p. ; E.
Colecção de 6 panfletos mensais publicados entre Setembro de 1899 e Março/Maio de 1900. Com a reunião dos fascículos em volume, o autor incluiu um 7º e último fascículo (inédito), com data de Maio de 1901.
“E para qualquer campo que a gente se volte, a mesma pergunta salta: que signaes de vitalidade apresentam, pois, esses nucleos de homens, em que o interesse de uns e a ingenuidade das massas divide Portugal?
A monarchia, n’esta farça chamada liberalismo, ahi está vitaliciamente idêntica, em todas as suas horas, em todas as suas mentiras, em todas as suas descaradas prepotencias.
Os republicanos, esses são bem os morgados d’essa família liberal, que não tendo para testar-lhes uma casa abastada, lhes legou esse sangue de ennuchos, incapazes de fecunda uma idéa robusta.” (excerto do texto)
Encadernação editorial inteira de percalina com ferros a seco e a negro nas pastas e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. anterrosto.
Raro.
Com interesse para o conhecimento político da época.
25€

06 novembro, 2012

FONSECA, Henrique Salles da – HIPISMO EM LISBOA. Memórias da Sociedade Hípica Portuguesa : 1910-2005. Fotografia de Pedro Bettencourt e Pedro Yglésias. Prefácio de Pedro Beja da Costa. Lisboa, Iconom, 2005. In-fólio (31cm) de 318, [2] p. ; mto il. ; E.
Edição luxuosa de grande apuro gráfico.
1ª edição.
“Foi a convite da Direcção da Sociedade Hípica Portuguesa, que Henrique Salles da Fonseca juntou as suas recordações de mais de 40 anos de sócio, à informação que extraiu dos documentos relativos aos 95 anos de existência, daquela que durante decénios foi praticamente a única instituição civil portuguesa, a fomentar o desporto equestre.
Às suas recordações juntou as de vários amigos, personalidades de primeira plana na vida da Sociedade Hípica, cujos depoimentos realçam momentos fundamentais da vida colectiva e ilustram perspectivas que devemos recordar como importantes exemplos para o futuro.
Ao espólio fotográfico cobrindo tantas glórias nacionais e internacionais de um passado tão longínquo como 1910 ou tão recente como 2004, juntaram-se as fotografias actuais do Pedro Bettencourt e do Pedro Yglésias de Oliveira, conduzindo o leitor ao longo do que os hipódromos foram desde os princípios do séc. XX até à inauguração no passado mês de Outubro do grande pavilhão para indoors, “Picadeiro General Duarte Silva”. Do conjunto, resulta uma muito agradável viagem na máquina do tempo que enquadra um recanto lisboeta tão elogiado hoje por quem visita.” (in cavalonet.com)
Encadernação editorial policromada.
Exemplar em bom estado de conservação.
25€

05 novembro, 2012

SERPA, C. J. Gonçalves - D. JOSÉ DO PATROCÍNIO DIAS : Bispo Soldado : Beja. Lisboa, [s.n. - Composto e imp. na União Gráfica, 1959. In-4º (25,5cm) de 509, [3] p. ; il. ; B.
Ilustrado em separado com fotografias a p.b.
"Em Portugal a atmosfera em que se vivia era bem diferente da que hoje se respira. A Igreja era, nos meios oficiais, ou simplesmente ignorada, ou francamente hostilizada. Em França, nas condições especiais criadas pela guerra e pela ocupação, sob forte tensão armada, de vastas zonas populacionais - zona do interior pelos exércitos estrangeiros, a situação era moralmente difícil, confusa e instável. Houve que tomar conhecimento do meio em que se ia viver e operar, que organizar o serviço de assistência religiosa em campanha [...] Em tudo isto o futuro Prelado demonstrou o seu profundo conhecimento da natureza humana, o seu fino tacto diplomático, o seu talento de organização, a sua equanimidade, as suas acrisoladas virtudes sacerdotais e, acima de tudo, a piedade cristã que irradiava da sua vida interior. Tudo o que foi feito, o foi na mais pura tradição evangélica. O Pastor congregou o seu rebanho, apascentou-o, guardou-o e defendeu-o - por vezes da morte e para além da Morte... - até ao fim!" (excerto do prefácio - No bom combate - do Tenente-Coronel Abreu Campos, Antigo Iº Comandante do Quartel General do C. E. P.) 
José do Patrocínio Dias, (1884-1965) foi um Bispo e militar português. [...] Em 1917 ofereceu-se como voluntário para capelão militar, sendo nomeado Capelão-Chefe dos Capelães do Corpo Expedicionário Português para assistência aos soldados portugueses na I Guerra Mundial, em França..."
Exemplar brochado, com as capas plastificadas, em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
DANTAS, Júlio – MULHERES. Mulheres de hoje – mulheres de ontem – para Miss Kate lêr. Porto, Livraria Chardron, de Lélo & Irmão, 1916. In-8º (18cm) de 278 p. ; E.
1ª edição.
Júlio Dantas (1876-1962) foi um médico, escritor e jornalista português.
Encadernação editorial inteira de percalina com ferros a seco e a ouro e negro nas pastas e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. anterrosto, f. rosto e 1ª p. texto.
Invulgar
10€

04 novembro, 2012

WATTS, Alaric A. - THE LITERARY SOUVENIR. Edited by... London, Longman, Rees, Orme, Brown & Green, 1831. In-8º (15cm) de xiii, [1], 346, 16 p. ; il. ; E.
Ilustrado com 12 bonitas gravuras em extra-texto reproduzindo quadros de pintores célebres.
"The literature of the following pages has been selected with care, and will not, it is hoped, be found inferior to that of any periodical works."
Belíssima encadernação artística inteira de pele. Ambas as pastas apresentam rico trabalho ornamental com rendilhado em baixo-relevo e cercadura a ouro.
Exemplar em bom estado geral de conservação.
Raro.
Peça de colecção.
40€
Reservado

03 novembro, 2012

ALBUM DO ZÉ POVINHO DO PORTO. [S.l. - Porto], [s.n. - imp Typographia Académica], 1908. In-8º (22cm) de [35] f. ; [39] f. il.; il. ; E.
Este Album foi executado em 1908, na cidade do Porto, nas seguintes casas: Gravuras: na casa Marques Abreu & C.ª ; Chromos: Lytographia Nacional ; Composição e impressão: a 1.ª folha na Typographia Académica e as restantes folhas na Typographia Santos ; Encadernação: na casa de Alexandre Duarte Corréa.
Ilustrado a p.b. e a cores, com reproduções de aguarelas e desenhos.
Bonita edição, encerra colaboração literária e artística importante: António Teixeira Lopes, Francisco Valença, Alonso, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, João Chagas, Sebastião de Magalhães Lima, Jaime Cortesão, entre outros.
Encadernação editorial em tela com ferros a ouro.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Pastas algo desgastadas, com defeitos; apresenta algumas folhas rasgadas sem falta de papel.
Invulgar e muito apreciado.
60€